Via em Sibila a senda mortífera,
no fel da necessidade, urge
a têmpora de um cobra coral,
em voo de Vímana,
sob o olho de Osíris.
Dança o Sabá, no rito de Hécate,
para a chuva que a tempestade
da nuvem a música ecoa.
Prometeu sem futuro,
na carne dura o fóssil
enrijecido, todo o lastro
de um ódio primitivo.
O poeta cego, Meneu,
tocava a sua lira.
Vil endemoniado,
apátrida.
Do cosmos um esteta,
das Fúrias a pedra
angular.
22/02/2024 Gustavo Bastos
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