Se estuda a vida, o mapa é denso,
de toda fauna e flora a música,
e os tons juntos às cores que formam
a imagem nítida da paixão.
Com as asas abertas, o peito
aberto, o mar batendo e a pele
respirando, a vida está plena,
um canto vira hino,
e a alegria vira felicidade.
Na lira está Afrodite,
e vem Eros, que se ergue
no céu, mas não se mira
em Tânatos.
O amor verseja,
estes que são
os versos da terra,
os versos mortais,
feitos por criaturas,
mas levados
pelas musas.
Divinos, os versos
também se despertam
do sopro eterno,
do mundo de aurora
da magia.
Éolo, pneuma,
um zéfiro
que canta.
Os versos da terra
também são os
cânticos do céu.
19/12/2023 Gustavo Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário