Fala qual diabo
o pilantra, não
se entendia
patavinas
da tresloucada
fuga.
Tocava reco-reco,
roubava no bilhar
e no jogo de três e
um, fumava que
nem uma caipora,
bebia cachaça
e comia jiló
em conserva.
Diabo torto,
um homem
torpe, e que
foi a maldição
dos otários.
Andava
na praça
dos malandros,
e na roda de samba,
devoto de pelintra,
sócio de Exu,
sumiu no mundo,
com uma maleta
de dinheiro para
a boêmia.
26/07/2023 Gustavo Bastos
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