Na teia obscura da linguagem ardilosa,
Encontro palavras que desafiam a prosa. Filhos da puta, babacas, biltres sem coração, Deles brota a amargura, a tristeza e a decepção.
São palavras duras, pontiagudas como espinhos, Que descrevem almas mesquinhas, de intentos vis. Aqueles que com sua maldade envenenam o mundo, Esquecendo-se da empatia, da bondade, do segundo.
Filhos da puta, traíras do caráter nobre, Buscam a sombra onde a lealdade se cobre. Suas ações são traiçoeiras, seu sorriso enganador, Deixando uma trilha de desilusão e pavor.
Babacas, desprovidos de sensibilidade, Caminham na vida com arrogância e vaidade. Ignoram os sentimentos, pisoteiam as emoções, Deixando um rastro de vazios e ilusões.
Biltres astutos, mestres da falsidade, Disfarçam-se de amigos, traçando a vil maldade. Manipulam e enganam com artimanhas calculadas, Destruindo corações, deixando almas maltratadas.
Mas mesmo diante desse sombrio cenário,
Há de existir uma luz no meio do fadário. Pois a justiça do tempo desvenda as mentiras, E a verdade se ergue, clara e inteira.
Que possamos, então, erguer-nos com coragem, Diante desses seres que espalham a selvagem. E mostrar que o amor, a compaixão e o respeito, São a força que destroça o muro do despeito.
Não nos curvemos diante da crueldade humana, Pois somos a esperança em meio à profana. Enfrentemos os filhos da puta, babacas e biltres, Com amor e dignidade, escrevendo novos filtros.
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