Tenho o fogo, este vira o mundo
na noite de fumaça e o dia
em meu sol bruto.
Logo, se mancha o tema
com o incêndio
do poema.
Fica seu monturo,
versos em cinzas,
como o pó de estrela
ao qual retornarei.
No entanto, que venha
o dom de fé,
como o cântico da lagoa,
em minha ressurreição,
e que faça surgir
o cometa azul,
de meus poemas
que brilham na tela,
com o dom que
vive eterno
e presto,
qual a lida
e a luz
que me
ilumina.
09/03/2023 Gustavo Bastos
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