Enquanto a espera é a saga noturna
da expectativa e do anelo,
o poema se faz denso,
intenso como uma
nuvem.
O estro não sucumbe ao cadafalso,
não é um hino tétrico, uma elegia.
Faz mais ditirambo e ainda troça
da magia.
Pois o encanto deste dom
vem das fontes e dos rios,
dos mares e dos
ventos.
O poema espera
e acha sua
morada,
tudo o que
deseja
é vertigem.
09/03/2023 Gustavo Bastos
Nenhum comentário:
Postar um comentário