Manifesto dos poetas,
a flora entra ao campo
em seu horizonte verde,
do chá da mandrágora
e dos sonhos de beladona,
faz meretriz a dama
que voa na fúria noturna.
Este manifesto escrito
sob a farra da fortuna,
na febre carmesim,
no conforto do mausoléu,
com o anfiteatro borbulhante
com faunos e vinhos
e toda a saraivada
de bardos, entre os
cânticos do coro
e a coda do corifeu.
Este poema é emblema,
seu manifesto é todo
o passaredo na nuvem
que sonhava solar.
10/02/2023 Gustavo Bastos
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