No domínio da máquina
o mundo move
a estação, o vento
sopra e derruba
castelos, uma carga
elétrica se espalha
e o ativo do mercado
dá um solavanco.
O despreparo da humanidade
está tomada
de seu próprio caos,
deambula o bêbado,
e o político toma o dinheiro
e vai embora.
Cada poema incauto desse
não dá conta da patuleia,
nem da burguesia,
este poema bobo
faz de conta,
sussurra,
brinca,
pois o mundo
está além.
Deste mar vasto,
mon amour,
uma onda
já vai bem.
06/09/2022 Gustavo Bastos
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