Gera em meu tear
a leveza mais prenhe
deste ar tecnicolor,
a bruma rimada
na estrela e na água.
Poeta, sempre feliz
e um canto doce,
para de seu peito forte
a planta se dá ao
corte e o coração
busca a sua sorte,
o incógnito destino
da pena que labuta.
Poeta, seu vinho indolor
e a estrela e a água
e seu mar e seu páramo,
de sorte que o corte
pelas mãos furiosas
erguem outro castelo
e esfacelam o resto.
30/01/2022 Gustavo Bastos
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