Pelas beladonas e mandrágoras
que entraram no meu sangue
agora e agora e agora,
meu sangue azul cobalto
que murmura debrum
em rúbido canto
de amarelo ocre
com tons de fissura
de crack,
oh, a contenda que aflige
o meu peito poeta,
a putanear deveras
os incautos na noite
das garrafas espatifadas
e um grito de bronze
ecoando na vasta
escuridão da madrugada
e sua lua tétrica,
vai-te ao ópio o vate,
a bater tambor
na anunciação
de uma nova
guerra.
06/04/2020 Gustavo Bastos
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