Traçando uma linha imaginária,
vou ao fogo que mora no absinto,
e sem recuos, na febre exilada,
tento me libertar.
Os olhos, como poços de piche,
alardeiam os calabouços e as masmorras
aonde jaz a razão,
e um ímpeto de louco
toma a face da poesia.
Desde muito, nos cantos primevos
e antigos, as fadas rubras sorriam
sob um manto azul cobalto
de magos adoradores
de ervas,
na fauna atrevida dos sonhos,
sete magos de bruma
visitavam o palácio
arborizado da poesia,
pois, quando da queda do anjo,
a harpa tocava a poesia
de rapsodo com o brilho
de um canto silvestre,
venho lhe dizer o mistério :
a sorte é um escudo
que nos rodeia.
30/09/2019 Gustavo Bastos
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