Resta em um cantinho de nuvem
os sonhos infantis,
lembro de um jogo de amarelinha
e cordas de chicote queimado,
não pulava, eu caía,
e sentia em meu peito
que era poeta do absurdo,
longe, lá no canto matinal
d`aurora, vejo em sinal
de alerta as cores de poesia
pintar meu rosto
para a guerra,
ah, e que dia findo para a noite!
e que noite de patuscada
em que os ébrios anunciavam
em canções rotas,
a visão de um céu
longínquo e enigmático,
venho lhes dizer que os terrores
e as fortunas são o jogo duro
e voraz da selva do destino,
e nós somos os donos
de nossa sorte.
30/09/2019 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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