Funda-se o poema como um monólito,
estrutura críptica,
esfinge esbelta,
flor de lis.
Poema água, mineral pétreo
da fonte lodosa,
canto supremo
e máquina
de sonhar,
poema.
Poema que sorri como um devaneio,
que diz sol terroso e vira
a noite sob a flauta doce,
que diz a essência
que habita a beleza,
que revela
o abscôndito
coração,
poema feliz dos mistérios
e das coisas prosaicas,
que bebe licor
e tem no tempo
sua razão
de sabedoria.
07/02/2019 Gustavo Bastos
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