Ao monte que lhe chora
tens um topázio
em teu peito,
órfão do tempo
e do socorro,
eu, menino azul, que da
queda me tenho incólume,
passo à praça, valente
hei de estar, qual uma
flecha varando o ar,
lhe choro meu sangue,
lhe tenho família,
o que mais devo
ver? porfia dos dias
dos astutos,
um caos iminente,
a trovejar.
Ao monte em que choro
uma rosa brota
de minha mão
direita, um mel
se derrama de minha
mão esquerda,
era o milagre
que o vento
me revelava.
07/02/2019 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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