Coloque as mãos na luz diáfana
do campo, os pássaros de prata
cairão frouxos nos lençóis,
e dorme o poeminha
como uma folha soprada
à brisa e relva,
ponha as mãos neste frasco
de perfume, colheita santa
dos ecos da caverna,
perfeito canto
dos montes e das matas,
ah, o friozinho
que gela as mãos
que caçam as estrelas
no segredo da
via láctea,
messe estupenda,
o poema venta
com lufada
de torpor,
e o sono me
cai bem.
08/08/2018 Gustavo Bastos
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