E em uma estação levo outras
estações, outonos profundos
para as minhas primaveras,
flores cortantes ao verão
que gela no inverno,
oh, que o espelho onde me identifico,
tem um quê de turmalina,
um ás de diamante,
e a tulipa que me rege
é rubra como uma facada,
o espanto que me olha
dá ao grito tua contemplação
em silêncio,
não, não diga nada,
que me ama ou que me odeia,
simplesmente decifre
os olhos, ouça os risos,
e conclua
tua ideia,
ideal,
monomania,
obsessão.
08/08/2018 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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