O vate debulha seu prato
como uma papa inca
que absorve o ar seco
que brilha no cerro,
o bardo canta tal trova
que rutila entre
as cervejas
de barris,
Quem és, poeta?
tu que vai de celeste
a capiau
como uma roda
que oscila
entre o erudito
e o pueril,
no vinho que
lhe toma.
O vate entorna o chá,
o bardo comemora com levedura,
e o poeta se embriaga
de um vinho caro
que a vinícola
lhe deu
de súbito
depois de sua
declamação.
28/02/2018 Gustavo Bastos
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