Soa e reflete o espelho o prado
que na poesia estulta vira nobre.
Flechas em corpanzil fere o sangue,
e a paixão suscita este maquinário
que do cosmo vira o poema.
Levanto todas as esferas que circulam
nos vãos astronômicos, e as sombras
que exultam de sorte, estas estavam
já mortas em cirandas na caverna.
Levo o frontispício de uns baluartes
que no sonoro campo das flores
sucumbem com seus mantos rasgados
depois do pecado original.
Soa a capa dura do diamante e o carbono
que forma toda a montanha,
e o rosa que mora dentro
das estruturas floridas do
campo, estas que são poemas rotos
que dormem na mata,
são entidades do delírio
nas violáceas canções
do canoro que voa
depois ao silêncio
das horas sutis.
22/03/2017 Gustavo Bastos
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