A boca úmida veste violeta.
Da flor ao corpo
a mestria
da língua.
Violeta condiz com a flor
que a veste,
com o meio do mundo
que a vê,
dei amores vãos
até cair em mim
nesta cor.
Longo tempo dormitando
no convés.
Acordo e não morro.
Pois do amor o livre tempo
do pensamento
chorou flor no
meu desmaio,
com os calores de tua tez,
e a boca em violeta,
como um chamariz de fortuna.
19/10/2015 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
Há 22 horas
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