Quero é estar no brando fundo olor,
de terra abismo concentrado,
cheio da areia
das infindas
brumas espumas
à boca, sedenta
e pacífica,
como um grande anelo,
que da sede devora
o mundo,
e da fome
bebe
a ilusão,
quero ser o pendor imaginário
de minha razão,
estalando de frio
no frontispício
de um lar de girândolas
com amurada
grafitada
de dentes,
corpos,
fogo,
letras estilizadas,
com estêncil, spray,
tinta bruta,
e metal em pó.
08/10/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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