Eu andava pelos jornais, na feira o bruto gritava,
como é o mistério da fruta teu doce e sombra,
e levo umas maçãs, com poções de laranja,
retiro uma nota amassada,
não tive o despeito de me armar
de moedas,
o pastel estava no grau de queijo e carne,
perfeito como um chinês.
Eu li, recentemente, que do sal à pressão alta,
com todos os doces e salgados,
um urro nasce no sangue
que entope as veias
e dá um susto no coração ...
(papo de colesterol)
ah, meu coração é herói,
desses que tem o pão na manteiga
como uma glória na aurora,
e toda a estapafúrdia mania
do café pós-bêbado
de que tanta taça derramada
me deixa ao isqueiro, à mão,
e o fogo ascende,
transcende,
no bafo filosofal
dos cigarros
de meu peito roto
de minha voz trêmula
de gozo.
09/10/2014 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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