Viceja a palma da fúria
e medra o grito d`alma.
Pelos sinos os frios atávicos
que a dor é flama.
Ventos, dos lagos mais puros,
ao calor a pena dança.
Faz feroz rio ao caudal do tempo,
e o riso o mais teatral emblema.
Dos corpos a rocha do topázio.
Do poema o flerte da lâmina.
Corte ao talante do verso,
carne ao instante perverso.
Ventos que correm à bruta sede,
ventos ao tempo da bruta fome.
Quais poetas morrem de absurdo?
Nenhum, dos que se matam
o sangue dorme,
dos que morrem
a vida renasce.
04/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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