O espectro retumba na sombra,
sua sede é de alma viva,
a vida lhe dá muito ódio,
o espectro chora e se desalma
qual fundo sopro de escuridão.
Seu corpo já não mais vê,
seu tempo já não mais o tem,
o espectro chora
seu não ter e não ver
em que ele está.
O espectro não tem mais a alma,
a perdeu ao pacto de morte,
e espera,
sob a sombra fúnebre,
um novo sol
que nunca vem.
26/11/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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