Dentre os olhos que se calam,
eu entro em alma no caos da barca.
Feneço aos vinhos da esquadra,
e entendo o dorso da lâmina,
corta o meu sangue que coagula
ao frio de todas as horas do pranto.
Fecho os olhos,
caio em tudo
como um dançarino
na dor de enterrar
poemas pelos cantos
e sombras que
jazem no campo
da saudade.
Me aquieto pela manhã,
na noite me espanto.
Do canto do pássaro
soa o sinal.
Eu tenho o poema
qual vitral
na noite
do amor
que é toda a cor
que é brilho
do ardor
de minha pena.
01/10/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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