Prensa da escrita, qual fuga
no pranto, corta e recorta.
Dá ao susto o frio com suor.
Ferve o tal néctar do poema no muro.
Piche na parede,
o muro de cal
que cobre a vista
é o mesmo muro
que se vê em toda carne
que sustenta o verso.
Pintei este muro de sonho,
pintei as caras no carnaval.
Escrita que se apressa e apresenta.
Tal é o ritmo que se fia de flor em drama.
Ditado da cor em penumbra que é sangue.
Cor da esfera que é o tempo que dança.
Qual é a fuga do espanto que escreve?
O poema faz silêncio
e fala de si
como quem na arte
evita a morte
em sua vida
de pó e estrela.
01/10/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário