Teme o rio o andar do poema.
Tal rio que ondula e para,
ao rio a alma corre.
Deambula poema cai inerte.
Inerme tal rio poema corre.
Às altas madrugadas
o desfecho quer desenlace
e não fecha como abre.
Paz quer o poema à forma pura.
Guerra tem o poema à forma bruta.
Forma de força e de fraqueza,
tal é o poema álacre e taciturno,
noturno em aurora,
amanhece.
Qual fundo crepúsculo
à dor dorme,
e à noite vinda,
desperta
em boêmia,
de ponta a ponta,
qual fuga
de se encontrar.
04/10/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
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