leve o seu coturno
a minha cara
está esfolada
pela bala
crava
no peito
seu dia
seu delírio
de monstro
meu peito dormiu à tarde
com sorriso nos ossos
com olhos de calma
deita e dorme em meu peito
flor e seda e morte e cura
pranteia meu esqueleto
na areia e na argila
aniquila meu sonho
com meu sangue
no chão
da alegria
refaz o perfeito dia
de que morri
no sacro evangelho
na cruz de um ladrão
22/07/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
Há um dia
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