Bato as horas que urdiram
na paz silvestre do cipreste.
Caule mudo das entranhas na seiva.
Sob o frondoso livro ao qual me detive
o sonho fecunda o eclodir das gemas,
sândalo toma a forma da música
e o hino sente a flor e o dia.
Canto às dores, martírios e rosas.
Da paz faustosa o doce aroma.
Planto a semente na fúria e no amor.
Qual fúria amorosa me toma de albor?
Planta em meu corpo
a semeadura
de meu espírito
na rútila vinha
da flauta
qual Pã
na embriaguez
das festas de Baco.
28/07/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
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