Ventila a semente incógnita,
de seu suco a árvore medita,
do galho intercalado
ela é ametista.
A semente, com dor de gesta,
funde-se à carne-cor do solo,
marrom de chumbo morde o sol,
brinca com a terra a morte-vida.
Deixa-se, no recanto dela,
uma floresta.
O campo, dito poema,
traz à margem sua flor
de hipnose.
Doida e varrida,
da semente a planta
cai folhada,
da semente o espanto
da vida,
e do fruto
o sabor
merecido.
14/02/2013 Êxtase
(Gustavo Bastos)
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
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