Classes de sóis despencam
sob azuis que compõem
a tela,
a pena vira pincelada
na dor do magma,
eu estouro a nuvem
com ar de rugidos,
estampido do grito
pelas feras
que dormitam
indefesas
em minh`alma.
Eu desço ao romance
depois da contemplação
de um satori psicótico,
lembro da carne maturada
como casal perfeito,
um dando verso
e o coração do outro,
pleno universo.
Vou ao espírito da música,
com cálice sagrado
de que o corpo padece
com vinho tinto
de tanto sangue
e volúpia
como nos finais
de beijos hollywoodianos.
31/10/2012 Libertação
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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