Plêiade, poesia insepulta
do vitral.
Retábulo de artes sacras,
sacramento do desbunde
em poesia e bacanal.
Ódio ao artista
sem trabalho profícuo.
Vinho mesmerizante
na silente dor
de um cântico
para o éden.
Sou mais que eu mesmo
no iluminado sol
nirvânico,
samsara é a lástima,
quantas vidas passam
obrando o nada?
Vamos nos perder no vazio,
a alma profunda
do lótus
é o universo
sem fardo,
o verso
sem enfado,
e o cristal
da liberdade.
02/04/2012 A Lírica do Caos
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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