Eu consigo ter a ideia
Que na vida dos tempos estradas
Cai sob a sombra,
A última heroica visão
Dos lumes, esperar torto, vão e louco,
Cair dos fins que há de ter
Em qualquer ócio,
Faço negócios com mercadorias,
Tenho o barril em que guardo moedas
Para um vento e para todo encontro.
Era de honra um caixão de empréstimo.
Quem sabe se da louca e furiosa ambição
Que passeia, quando o filósofo enxerga,
Tentei passar contramarés,
Busquei paradoxos torpes e contravinganças.
Se tenho uma ideia, não é só uma ideia,
Tanto se esquece do que perguntas.
Não é o reino fantasma do abstrato,
Teus males não podem me eliminar
De minha própria face.
Só um bom senso, prazer da consequência,
Ou perder-se, irritar-se,
Desumano protesto, parque de homicídios,
Fenômeno infinito da raça deletéria,
Os meus intestinos se róem,
Se de tal besteira me quero,
O senhor bem disposto traz suas críticas,
São o foco do que me leva à procura,
Ter e não ter, coisas descritas sob o fogo.
Eu creio sempre em devaneios,
Muito há na crise que se abre
Com a falta da chave,
Se vão limites mal consumidos,
Uma vida não seria tão espúria,
Tiveste a fé neste tormento
Quão cheia de si, vil e tortuoso
O labirinto que carregamos.
Eu espero o tempo retomar um estilo,
Reencarnar às noites eternas,
Ó vício, eu ver o todo sem tomá-lo,
O que a selva do vício
Me tortura, sei que poderia morrer,
Quando existe um destino
Sem estar nele, fugindo do que vem,
Comer o silêncio e viajar o infinito,
Uma encosta do descanso faminto,
Poderia escrever bilhões de sóis.
Vem chegando
O meu
Movimento
Como um susto
Dentro
Do
Corpo.
Eu e todas as quimeras
Do ser.
Sento-me e possuo o meu tempo.
Fica a bosta de todo o resto, pouco importa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário