PEDRA FILOSOFAL

"Em vez de pensar que cada dia que passa é menos um dia na sua vida, pense que foi mais um dia vivido." (Gustavo Bastos)

terça-feira, 8 de novembro de 2011

RECLAMAÇÕES E ESCRITOS DIVERTIDOS


   Eu consigo ter a ideia
   Que na vida dos tempos estradas
   Cai sob a sombra,
   A última heroica visão
   Dos lumes, esperar torto, vão e louco,
   Cair dos fins que há de ter
   Em qualquer ócio,
   Faço negócios com mercadorias,
   Tenho o barril em que guardo moedas
   Para um vento e para todo encontro.
   Era de honra um caixão de empréstimo.

   Quem sabe se da louca e furiosa ambição
   Que passeia, quando o filósofo enxerga,
   Tentei passar contramarés,
   Busquei paradoxos torpes e contravinganças.
   Se tenho uma ideia, não é só uma ideia,
   Tanto se esquece do que perguntas.
   Não é o reino fantasma do abstrato,
   Teus males não podem me eliminar
   De minha própria face.
   Só um bom senso, prazer da consequência,
   Ou perder-se, irritar-se,
   Desumano protesto, parque de homicídios,
   Fenômeno infinito da raça deletéria,
   Os meus intestinos se róem,
   Se de tal besteira me quero,
   O senhor bem disposto traz suas críticas,
   São o foco do que me leva à procura,
   Ter e não ter, coisas descritas sob o fogo.

   Eu creio sempre em devaneios,
   Muito há na crise que se abre
   Com a falta da chave,
   Se vão limites mal consumidos,
   Uma vida não seria tão espúria,
   Tiveste a fé neste tormento
   Quão cheia de si, vil e tortuoso
   O labirinto que carregamos.

   Eu espero o tempo retomar um estilo,
   Reencarnar às noites eternas,
   Ó vício, eu ver o todo sem tomá-lo,
   O que a selva do vício
   Me tortura, sei que poderia morrer,
   Quando existe um destino
   Sem estar nele, fugindo do que vem,
   Comer o silêncio e viajar o infinito,
   Uma encosta do descanso faminto,
   Poderia escrever bilhões de sóis.

   Vem chegando
                      O meu
                    Movimento
                 Como um susto
                       Dentro
                          Do
                       Corpo.
                              Eu e todas as quimeras
                              Do ser.
                              Sento-me e possuo o meu tempo.
                        Fica a bosta de todo o resto, pouco importa.

 

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