Tens o quê? Sei não coisas tuas,
Os teus solos pobres,
Que eu pouco me faço nessas contas
De soberba que carregas.
Fé na música, fé do pó ritmado
Em brutos, descubro olimpo
Meu caminho que da fonte
Carrega o muro, teus alardes
Sonoros vácuos perdidos.
Fazer-se de navio e certeza,
Fazer-se no afogar,
Acertar a vida na força
Que te levas, de pouco a muito
Chegar aonde quer.
Das primeiras
Mortes tuas entranhas
Ardem
Com o inferno da
Serpente
Procurando
Envenenar-se
Se eu tenho a discórdia tua
Valendo-se do que nem sabes,
Se tens vida perturbada
Em sonhos de fogo, pois éramos
Talvez o universo, depois nos
Desfizemos no vinho.
E que sinto da tua maldade, assassino?
Eu era voando, eu era voando.
Tu me buscavas, nojento.
Se tu perdestes o senso?
Foi o mais ridículo da criançada.
Certo, tu se danou,
Teu inferno ao que lhe dou
Este inferno,
Ao que peço que tu sofras infinitamente.
Mas que mais peço?
Tu vais embora veneno!
Serei da liberdade, serei do eterno,
Serei da felicidade.
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