Fazendo jus aos nomes
que caem na lama,
impropérios digitais
e demais mazelas
são longevas e a saúde
se cobra deste ritmo indelével.
A História se funda
no poema-relógio
que marca o tempo
dos acontecimentos.
Os fenômenos inenarráveis
germinam na insanidade
destes dias estranhos.
A nuvem passa e chove
sobre a cabeça vazia
dos contemporâneos.
Extemporâneo afogamento
de certezas é o caldo filosofal
que demanda anarquia
de álcool e gritos.
O suplício das máquinas
seviciadas de óleo
são os motores
civilizatórios
da carne putrefata
que olhava a escuridão.
18/11/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Adélia Prado Lá em Casa: Gísila Couto
Há 4 semanas
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