Embolora o sonho pátrio,
Era sonho caído
Aos pés de outono.
Corado de vergonha misteriosa.
Cretino ou besta ou tarado.
Sem furor, sem batina.
Era o vento matutino, degola.
Das arqueadas fuligens que borram o ar.
Deste andor mal versado.
Como dolente ou idólatra pútrido.
Ao seu regime estapafúrdio de horas trocadas.
Sem susto, no vento decola.
Ouvindo o seu segredo, o vagabundo.
Serviçal, amo, boçal.
Consorte da dama refrigerada.
Ou lar de solitude ou pimenta.
Cremado e telúrico.
Fonte do vício espesso da coragem viandante.
Um céu solstício pouco apreciado.
Doceria de confeites coloridos.
Mortos chumbos vivos.
Quem um frio lastimou.
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