Não desisto de estar no campo.
O campo verde que descansa
no sol e na virtude,
vou às ervas e suas alucinações,
caio em versos pelos visionários
que viam poesia aos borbotões.
Não morro de tédio e nem de ferida,
não sou ao certo o que sempre
quis ser, ave imaculada,
prazerosa chama de vida
que revela a face úmida
do pendor pelas palavras.
Deus refulge no verde campo
e vira o universo das galáxias
em furioso emblema,
minhas marcas e vivências
soam desesperadas
e a sabedoria é uma alma vigorosa
que não chora suas mágoas.
A poesia, esta doce cantata,
não é cega, vê o doce rumor
das árvores ao vento sadio
que irrompe no céu infinito.
11/10/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
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