Tão perto quanto deseja o meu desejo,
tenho audácia no peito
e vejo tão clara nuvem
e uma flor vermelha
no coração da donzela,
e aqui vão mil palavras,
tudo indo com espanto e admiração.
Tão longe o vento navegante ...
que de sonhos e delírios
clareou o dia e escureceu a noite,
que planejou o infortúnio do destino
e as vagas da liberdade,
que furtou a riqueza para um céu particular
no paraíso imaginário,
jardim edênico que invade o tempo,
flor descalça, mulher que flutua,
tão devassa e tão nua,
que entre eu e ela
exista a distância do infinito,
e que o futuro seja agora,
como a hora do último suspiro.
12/06/2010 Gustavo Bastos
Quem sou eu?
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