Cresce o pântano no jardim das flores,
minhas dores são como frutas que caem
e apodrecem no chão,
meu amores são como enganos
trancafiados no porão.
Eu quero ser este que existe.
Não sou perfeito e nem orgulhoso,
sou um fundo sem fim de vários mundos.
Hoje não fez sol,
eu adoro a chuva na janela
enquanto ouço músicas velhas
da época de meu pai.
O jardim das flores foi-se embora
com os ardores ...
eu não sei onde é o meu fim,
se nem lembro quando nasci ...
05/06/2010 Gustavo Bastos
A Hora das Fornalhas
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