Rosa branca que passa nos meus
olhos lacrimejantes.
Foste e és nua carne
de meu pendor,
é a mesma mulher
diluída em poesia
com o fim da paisagem.
A poesia se estende pelo espaço,
a dança se pinta numa escultura
de versos,
meus olhos lacrimejantes
vêem a rosa branca
qual desfalecida
mulher que vinga
meus sentidos
num torpor
do corpo eterno
que desce do céu
com a luz desejada
que o pensamento desnuda.
Rosa branca, que lástima
é perder-te entre os sonhos
que não são meus.
Pois estou só em minha alma,
perdido pelo tempo
que também se esvai
pela vida afora
dos amores carnais.
17/05/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há 2 semanas
Sim. Os amores são como as flores. Elas murcham, mas nem por isto deixamos de apreciá-las.
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