O sinal está fechado,
vermelho é o espaço da chama,
vermelho do fogo queimando
sensações e séculos.
O mundo corre qual rito fugidio.
Todas as notícias correm
pela rua desamparada,
o flash da noite
é um terrível sonho de horror.
Eu não lhes digo sobre
a paz no mundo,
tudo se ilumina de poesia
aos poetas fardados
de honra, júbilo e torrentes.
Eu caio em mim numa nuvem
de númeno por entre
portas psicodélicas.
A percepção do meu próprio
mundo muda mutante
como dor parto e trevas.
O poeta se nega ao dia feliz
da hipocrisia moral
como um rebelde
com ares de intelectual.
Sobra somente a vertigem
na noite calada de frio.
21/05/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
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