Quando eu desejo o teu desejo
tu me desejas ardentemente.
Quando tu me tens em tuas mãos
cálidas de fogo bruto,
eu acordo e canto,
num alvo do espanto,
quão bondoso é o amor
das vísceras
em sombras
do inferno
em céus
esquecidos.
Eu tenho o que tenho
em mim a minha jornada,
eu quero o teu querer
do que quero mais e mais.
Outras armadilhas gritam
pelo meu socorro.
E a minha dor afundada
em lágrimas é o tesouro
que o poema traz
em seu bojo
de anarquia
de verso
de tempo
de morte
de tudo que ruiu
na cidade do vento
a paixão.
20/04/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
Quem sou eu?
Há uma semana
Sim...Quão bondoso é o amor...E como é belo e também sofrido, tal qual seu texto, este poema envolvente envolto em suspiros...Abraços
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