Eu vejo brilhar na montanha
o sol de um novo dia.
Semearei em meus passos
o amor intercalado
com o profano que seduz
corpos em chamas.
Do diamante transcendental
olharei a paisagem
como um ser lisérgico
de vários céus infinitos.
E a rosa linda como
uma dança de borboletas
acordará um sonho profundo
de asas e redenção.
O ouro que vigora
na poesia será então
feito do pó das estrelas
que caem do paraíso
dos pássaros,
e uma só canção
viverá em meu coração
que cai delirando.
04/02/2011 Delírios
(Gustavo Bastos)
A Hora das Fornalhas
Há um dia
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