Não tenho nome e nem paradeiro
sou do mundo e o mundo é meu
sou da selvagem canção de amor
sou uma esfera
não tenho nome
sou a esmeralda e a ponte
o velho e o novo
a cor do horizonte
No que meu peito tanto ferve
é a noite que sou na madrugada
e o dia que termino no arrebol
Sou a treva o inferno e o céu
a loucura absoluta e a plena razão
sou simultâneo
não tenho nome
sou o tempo e o espaço desfalecidos
pela hora derradeira
sou a conquista do pensamento
sou a pedra do pensamento
sou e não sou
não tenho razão
não tenho fronteira
não tenho verão
sou apenas o que sou
poeta poetinha poetão
verso versinho epopeia
sou o caos
09/01/2009 Gustavo Bastos
sábado, 23 de outubro de 2010
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