Tenho flores nas guirlandas,
eleva ao sol os mares,
diante do azul, do verde,
do rosa, em cântico vermelho.
A poesia cria, salva,
e tem beleza na sua onda.
Para ela, Bárbara, não
existe fronteira, no sul
e no norte, em todo esporte,
a vida pulsa, mais viva.
E todo alegre poeta,
que sabe de si,
neste coração ressoa.
E numa talagada de vinho,
e num canto aberto, dá livro,
e todo um mar de esmeralda.
E vem a soada música que ama,
mais poética da flor e do sol,
que Iemanjá fez, com sua coroa,
em seu reinado, junto a Posêidon,
com este barco.
A luz estava na ilha, e no milagre
dos peixes, e neste caminho
até o final da praia,
na hora do mergulho.
Gustavo Bastos, 29/05/2024
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