A fábula existe na imaginação
para a fantasia delirar,
eis que nada mais cabe
ao tradutor (poeta) senão ser
este mensageiro da fantasia,
o fiador da fábula,
o fabuloso, o fantasioso,
o supremo delirante.
Em cada verso de estrela,
cabe uma lua.
Em todo estro solar,
vem o céu estourar
na face a nuvem
e a maresia.
Pois enfim ao mar
seu halo e sua aura,
eis que ali o poeta
tem sua alma voando.
Este fantasiado, fabulado,
delirado campo de flores,
nas fundas horas
em que o vento
vem veloz,
na torre
do louco
e na terra
do astuto.
27/03/2024 Gustavo Bastos
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