Contorna, rodopia, esvoaça,
dá o passo, retoma
o metro, na coreografia
mantém o fôlego.
Ás, tira da manga e joga,
o jogo que mais joga.
Pois assim vai, e a dança
faz suar, alegre,
tal o modo de ser
que vence e aprende,
com o olhar firme
e a boca pintada,
o rosto bem delineado,
os cabelos loiros
e os olhos azuis na frente,
com este horizonte que eu vi.
A dança, ela dança mais,
pois a dança liberta
a alma, o passo vem
de uma métrica de onda,
como se o mar abrisse
na coreografia, e a poesia
dançasse nesta dança
que não tem fim.
27/03/2024 Gustavo Bastos
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