Simbora que a manha é de quem faz e acontece,
enquanto os outro pangua e se esquece.
Na quermesse a boa messe é de quem merece,
se assim a lei natural tem mais e faz da boa
um bom bolado, bem urdido, de uma rosa
gemida, gostosinha, que no lar estivesse.
O poema, que nem pândego,
vira a noite e bebe bem,
morde um fumo e até alvorece,
pois o bom poeta é bom
de doer os peito quando
quer falar bonito,
faz que nem belo belo,
na toada do tear
esbelto e denodado.
Se tem um monte de coisa
já na trama, ele não se engana,
esgana a farsa, e ri gargalha
menino foda que assim
Deus ejaculou.
Bora bora, que o todo dos fraco
fica de butuca, cisca e bobeia,
cai na teia, na vala dos mortos,
e a astúcia dos vivo eles
já não entende, são burro
de porta em porta,
e tomam na cara.
16/10/2023 Gustavo Bastos
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