Rosa dos ventos, a hora está aí, voilá!
Que nem sempre alegria o mote trará,
mas com a noite sonora e a manhã d`aurora, ah!
Vendo toda rosa rosa neste vento,
minha astúcia tem ideias,
e o verão, deste solstício iluminado,
vê toda uma floração na senda que
se revirava na alegria do lótus.
A rosa dos ventos mira todo farol,
como a arte sonda sua estética,
um estilo de denodo e o metro
da crítica que se faz arguta,
nas águas revoltas do mar,
nas correntezas traiçoeiras
do rio castanho e caudaloso.
Sim, o poeta abre o peito e nada desvairado,
até chegar ao seu porto, ofegante,
com uma estrela na mão
e sua dádiva brilhando no sol,
a musa e os risos dos deuses
no grande campo verde
que sonha.
07/06/2023 Gustavo Bastos
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