Quente estava o forno da ganja,
no santuário rasta a fumaça
passava e era como uma unção,
a noite brilhava com seu luar claro,
e os pensamentos voavam
por todo o infinito de Jah.
Pois que vi, defronte ao púlpito,
o velho blackheart man,
em volta crianças que
o zombavam como
mendigo do piolho.
Pendia de sua mão
um pedaço de pão,
em seus braços pulseiras,
em seu pescoço um colar
de cores rasta, e de sua
boca um imenso bongue.
Ele era como um místico,
um iluminado da rua,
que não fazia porra
nenhuma, e fumava,
e fumava, e fumava.
31/05/2023 Gustavo Bastos
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