Sente o vento na face
em que o sol doura
na plêiade poética.
Com um cartaz
está o desenho
que se vende
como uma turnê ácida.
O que está mais perto do coração?
Perguntava a cotovia no vento
que bailava entre as folhas.
O coração está perto da esperança,
que mora na coragem,
disse a águia.
E o vento se deliciava de contemplação
nos planos de Deus e nos cânticos
dos anjos que flutuavam na abóbada.
Vem meu coração, vem minha esperança,
sortida de coragem e de fortaleza,
em que a poesia vê seu sol
como meta e horizonte.
O que mais quer o coração?
Perguntou o bem-te-vi.
No que a patativa logo disse :
O coração ama
e não sofre
quando
sabe
viver.
Depois restou
ao mar ver
seu albatroz
mergulhar,
e finda
estava
a jornada
do poeta.
10/04/2023 - Gustavo Bastos
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